quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Desencontros.

       Lá estava ela, branca e com seus lábios rosados. Ali, todos os elementos que tinham que existir:lágrimas, velas e um vento gélido que brincava entres os espaços existentes daquele lugar; uma lareira era o inimigo mortal daquele vento. E a velha cadeira de balanço não era mais a mesma, não tinha balanço.
     Ao longe, barulho. Mas ele, não escutava nada além da própria batida do seu coração, que aumentava ao longo de cada passo que o aproximava. Mal sabia ele que acabara qualquer aproximação.
Era tarde, o relógio velho na parede denunciava. Mal sabia ele que era muito tarde.

O encontro aconteceu ..
Apenas um coração palpitava. O dele.

Ele então entendeu que acabara qualquer aproximação, e então entendeu que era muito tarde.

Ela estava morta ..




E nenhuma carta.

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